“Se não mudar o que faço hoje, todos os amanhãs serão iguais a ontem”. (Millôr Fernandes)
“Por
isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se
corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia.
Porque
a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória,
acima de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que
se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são
eternas.” 2 Coríntios 4:16-18
Contraste
na vida cristã: 1) Entre o corpo fraco e o espírito renovado; 2) Entre o
presente doloroso e o futuro glorioso; 3) Entre as coisas visíveis,
temporárias, as coisas invisíveis, eternas. (Bíblia Shedd)
“Para
que, segundo a sua riqueza da sua glória, vos conceda que sejais
fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior.” Efésios
3:16
Além
disso, a alma humana desenvolve suas atividades conscientes em duas dimensões,
uma interna e outra externa, para as quais se voltam as suas faculdades:
pensamento, cognição, sentimentos, vontade e assim por diante.
A dimensão
interna diz respeito a sua autoconsciência, o seu eu presente a
si mesmo, o que “somos” momento a momento. Estamos sempre conscientes de
nós mesmos, de nossos sentimentos, vontades e pensamentos. Já externa refere-se às atividades,
realizações, problemas, aspirações, relacionamentos que ocorrem no ambiente em
que nos encontramos. Estamos sempre conscientes do mundo que nos cerca, de
estarmos imersos numa “realidade” exterior a nós com a qual temos que lidar. A
todo momento, olhamos simultaneamente para ambas essas dimensões. Nossa alma
flutua continuamente entre o nosso mundo interior e o mundo exterior, o
presente, as lembranças do passado e as possibilidades do futuro, na busca de
suprir suas necessidades fundamentais. Somos, no entanto, fortemente atraídos
pela vida exterior, para a qual apelam nossos sentidos físicos que nos
impulsionam para as ansiedades, temores e expectativas. Assim, pode acontecer
que nossa alma esteja constantemente “ausente de casa”, isto é, fora de contato
com seu mundo interior, ou seja, com sua verdadeira identidade. Vivemos num
mundo de imagens, sons, sensações, pressões, desafios, necessidades, tentações
e aparências. Nossa alma passa a maior parte do tempo investindo sua energia
vital em atividades “externas” (carnal), vagando no mundo das possibilidades,
envolvida com ansiedades, temores, aspirações, desejos, etc. Logo, haverá um
grande desgaste emocional e espiritual na busca de uma “realidade” que nunca
está lá, que não podemos alcançar e que não é capaz de suprir nossas
necessidades mais fundamentais (Fernando Saboia Vieira, 2017).
Entretanto,
quando permitirmos que o Espírito Santo conduz a nossa alma e corpo, logo serão
moldados os pensamentos, que geram os sentimentos para depois formularem as
ações que, são de acordo com as demandas internas ou externa. Com tudo isso,
vai facilitando o diálogo do nosso homem interior com o homem exterior, porque
vão ter que aprenderem a conviver juntos até que seja selada a vida de cada
pessoa no seu descanso nesta vida. Isto é, o nosso crescimento e amadurecimento
acontecem no dia a dia.
Paula Silva
Instituto Telifá – Automelhoramento
Psicanalista/Biomédica/Dependência Química/Espiritualidade
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