Estudos das Nações Unidas foca em impacto físico,
emocional e social das drogas psicoativas sobres pessoas entre 15 e 24 anos.
O relatório
anual de 2020 do Conselho Internacional para o Controle de Narcóticos, Incb,
fez um alerta sobre o uso de substâncias psicoativas entre os jovens. O documento
pede uma concentração maior na melhoria dos serviços de prevenção e tratamento
do uso de substâncias pela juventude. Sendo assim, segue abaixo os tipos mais
consumidos por esse público:
CANNABIS
Segundo
o relatório, o uso de substâncias e as consequências associadas à saúde são
maiores entre os jovens, sendo que a cannabis é a substância mais utilizada. O Escritório
das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, Unodc, estima que, em 2016, o uso de
maconha tenha afetado 5, 6% ou 13, 8 milhões de jovens de 15 a 16 anos, com
taxas variando por região. Os índices mais altos foram na Europa, com 13,9%. Em
seguida, aparecem as Américas, com 11, 6%, a Oceania, com 11,4%, a África, com
6,6% e a Ásia, com 2,7%.
ÁCOOL
E TABACO
O relatório
destaca que o uso de álcool e tabaco por crianças e adolescentes está
intimamente ligado ao início da utilização de substâncias psicoativas. Com frequência,
o consumo precede o uso de maconha e outros produtos controlados. O material
cita estudos que acompanharam crianças até a idade adulta.
VULNERABILIDADE
A
pesquisa mostrou que os jovens são particularmente vulneráveis ao uso regular
de drogas, levando a uma revisão dos fatores de risco e proteção. O Incb também
afirma que, a necessidade de prevenção e tratamento para crianças e
adolescentes deve levar em consideração as influências individuais e ambientais
sobre os jovens e seu desenvolvimento.
De acordo
com as Normas Internacionais do Unodc e da Organização Mundial da Saúde, OMS,
sobre Prevenção ao Uso de Drogas, os programas de prevenção baseados em
evidências para crianças e adolescentes devem incluir diversos elementos. Entre
eles, o incentivo ao envolvimento positivo na vida das crianças e a comunicação
eficaz, incluindo a definição de regras e limites.
A RESIGNIFICAÇÃO
DO PAPEL DA ESCOLA, FAMÍLIA E CICLOS DE AMIZADES
Os currículos
escolares devem desenvolver habilidades pessoais e sociais para jovens,
incluindo tomada de decisões, definição de objetivos e habilidades analíticas. Assim,
os jovens são informados corretamente sobre os efeitos de substâncias
psicoativas e podem resistir as influências que possam levar ao consumo de
drogas.
Além disso,
também é citada, por exemplo, a necessidade de uma aplicação rigorosa de regulamentos
para limitar o acesso a medicamento psicoativos, ao tabaco, álcool e cannabis
para crianças e adolescentes.
AMÉRICA
DO SUL
Na América
do Sul, os problemas relacionados à produção ilícita, tráfico e uso de drogas
continuaram a gerar insegurança e violência na região.
No
Brasil, na Colômbia e na Venezuela, a taxa de homicídios excede a média
regional de 22 por 100 mil habitantes. O relatório cita que em 2019, o governo
brasileiro propôs ao Congresso uma nova lei que estabelece medidas aprimoradas
contra a corrupção e ao crime organizado. A expectativa é que isso contribua no
combate ao tráfico de drogas. Logo, o governo estava considerando a criação de
uma agência especializada para maximizar a recuperação de receitas ilícitas
através da venda de ativos apreendidos.
RECOMENDAÇÕES
DO CONSELHO INTERNACIONAL PARA O CONTROLE DE NARCÓTICOS - INCB
O
relatório pede aos governos que estabeleçam sistemas nacionais de dados
epidemiológicos para monitorar as tendências e mudanças no uso de substâncias
psicoativas entre os jovens. O Incb acredita que isso pode permitir que a
prevenção baseada em evidências seja implementada antes da idade de início do
uso desses produtos.
O estudo
observa que os governos devem investir no desenvolvimento de conhecimentos
profissionais no campo da prevenção e tratamento do uso de substâncias, com foco
nas necessidades dos jovens.
FONTE:
www.news.un.org/2020/fevereiro.
Acesso:07.01.2021
Paula Silva
Instituto Telifá &
Automelhoramento
Psicanálise/Biomédica/Dependência
Química/Espiritualidade
Instagram:@paula. biomed1007
Facebook: Paula Silva
Email:paula.biomed1007@gmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário