“A mente humana é um grande jardim, mas só pode florescer quando suas sementes forem bem cultivadas e tratadas”. (Paula Silva)
Estamos
vivendo em uma época, com tantas perturbações emocionais, físicas, sociais, espirituais
e até ambientais que, fica difícil definir quem de fato é o responsável, para
considerar que temos fatores que potencializam, bem como proporciona um ambiente adequado para piorar o quadro deste tipo de sofrimento. Mas, lendo
um livro do J. Joseph (Conhece-te pela psicanálise), descobrir que existe de
fato algo dentro da nossa personalidade que, caso não seja tratado pode ser um dos
responsáveis pelo desarranjo no processo de funcionamento da nossa saúde
mental.
O grande
mal das pessoas que se encontram sempre perturbadas é o EGOÍSMO. A pessoa
é sempre o teatro das suas lutas e, das suas dores, é uma pessoa que sempre está ocupada
com pensamentos relativos a si mesma. Logo, em tais condições o eu praticamente,
abandona seus esforços para alcançar o seu objetivo vital e introverte-se,
desesperadamente. Debruça-se sobre si mesmo num esforço desesperado e inútil nas
influências mortas do passado; os elementos altruísticos da constituição
psíquica ficam, portanto, enterrados sob um exuberante amontoado de egoísmos.
Tal pessoa
senta-se figuradamente, entre as ervas daninhas de seu jardim psíquico,
vendo-as crescer em torno de si mesma, sem tentar esforço algum para arrancá-las.
O egoísmo conduz à miséria, à desgraça; e a desgraça é a cólera.
A pessoa
miserável, desgraçada, é colérica:
Ela encoleriza
consigo mesmo. Encolerizada por que não é o que poderia ter sido; encolerizada
com o que pensa que poderia ter feito e que não conseguiu fazer; está encolerizada porque certas coisas estão além
de seu alcance e desesperam por não poder alcança-las um dia; está encolerizada
contra outros que desfrutam prazeres que lhe são negados; encoleriza-se porque
em vez de dirigir sua atividade mental para fora, em busca de um objeto de
vida, mesmo à custa de uma luta, sempre gloriosa, aliás, dirige-a para dentro,
introvertida, num mórbido egoísmo.
Já a FELICIDADE
só pode brotar num terreno de esforços persistentes: esforços para
construir, para cumprir, para atingir alguma coisa. Quando o impulso vital
se desvia dessa luta, desvia-se também da felicidade, arrancando-a do terreno
onde floresceu para gozá-la contemplativamente esquecendo-se que, as flores
murcham e morrem na mão de quem as colheu. Essa, é a lição que o egoísta
não aprendeu.
Ninguém
que tenha vivido com o desejo de ajudar ou melhorar a humanidade morreu com o
coração dilacerado. Isso só acontece aos que, em vez de aplicarem o impulso
vital em aspirações dignas, desejáveis, úteis, dirigem-no para dentro,
concentrando-o num lamentável egoísmo.
Enfim:
o egoísmo é um dos responsáveis das fraquezas psíquicas como: perversões, perturbações,
prisões e internações nos centros de saúde mentais. Ele funciona como uma erva
daninha do jardim psíquico humano, cujas as raízes se alastram
parasitariamente, até sufocar tudo o que tem de bom que, se encontra na
personalidade. Sendo assim, um dos caminhos para revertermos é proporcionarmos
um novo ambiente para a nossa personalidade ser restaurada, ressignificada,
educada e direcionada para uma nova dimensão de vida saudável e próspera.
Portanto,
tudo o que verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é
puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se
há algum louvor, nisso pensai. (Felipenses 4:8). Isto é,
alimente a sua mente com coisa que poderão edificá-la de forma que, a sua
personalidade seja transformada diariamente. “Sobre tudo o que se deve
guardar, guarda o teu coração (mente), porque dele procedem as fontes da vida”.
Provérbios 4:23
Instituto Telifá &
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