quinta-feira, 29 de abril de 2021

POR QUE AS PESSOAS BUSCAM TANTO A PAZ?

 

“O silêncio promove uma regeneração emocional”. (Dra. Susan Andrews)

 

A PAZ DE ESPÍRITO é o estado de recurso mais almejado pelas pessoas, embora ninguém conseguem definir de forma muito clara o que seria essa paz que tanto buscamos. Porém o SENHOR lhe disse: “Paz seja contigo! Não temas! Não morrerás! Então, Gideão edificou ali um altar e lhe chamou de O SENHOR É PAZ (Juízes 6:23-24).” Essa frase em hebraico “O SENHOR É PAZ”, significa Jahweh-Shalom, “Jeová está disposto a favorecer-te. Estamos vivendo em um momento oportuno para desenvolvermos as nossas capacidades de filtrarmos, tudo aquilo que não pertence a nós, ou seja, o que estamos carregando diariamente sem necessidade ao longo da jornada nesta vida? A falta de PAZ DE ESPÍRITO, está muito ligada ao modelo do estilo de vida das pessoas, porque ela não representa uma boa ação as nossas emoções ao tirar os problemas dos nossos caminhos, mas ela vem como uma ponte de conexão para os seres humanos dotados de várias habilidades, para desenvolverem suas maiores potencialidades em meio ao caos desta vida. Sendo assim, é uma ilusão fugir dos problemas para ter paz, pois é ao contrário, você terá paz quando confrontar os seus desafios internos e externos de forma que terá uma sensação de missão cumprida, bem como a superação de limitações em momentos em que você estava considerando impossível de serem resolvidos. Neste momento você descobrirá novas potencialidades na sua vida ao encarar os seus fantasmas mentais e emocionais, como o medo, ansiedade, frustração, decepção, comodismo, formalismo, religiosidade, crenças limitantes, autossuficiência, hipocrisia, vícios, descontrole na sua sexualidade. Esses são alguns dos pontos que, muitas pessoas não conseguiram identificar como os fios que precisam serem trabalhados.

Além disso, na literatura profética, bem como em toda literatura religiosa judaica, a prática da justiça social é, sem dúvida, uma das prioridades entre as exigências do Deus de Israel, o Deus da Paz. O termo “justiça”, em hebraico sedagah, não corresponde a uma troca de alguma coisa por outra de igual valor. Na perspectiva na literatura religiosa judaica, é algo que se estende além das relações humanas, atingindo ao sentido da própria existência humana: Pela justiça, a harmonia se expande entre as diversas criaturas de Iahweh; ela é promessa de vida e abundância, elementos constitutivos da essência de Shalôm. A justiça rompe a unidade da obra criadora: introduz o caos no mundo e a desordem na sociedade, induzindo naturalmente à morte. O profeta Amós foi o primeiro que temos conhecimento por meio da escrita, que atuou por volta de 760 a 750 a.C., em Israel (Reino do Norte), ele foi o porta-voz da cólera de Deus por quem despreza o direito e escarneia da prática da justiça. Por isso o profeta denuncia a hipocrisia de um culto a Iahweh-Shalom, desmentindo diariamente pela prática daquilo que não corresponde à vontade divina: “Aborreço, desprezo as vossas festas e com as vossas assembleias solenes não tenho nenhum prazer. E, ainda que me ofereçais holocaustos e vossas ofertas de manjares, não me agradarei deles, nem atentarei para as ofertas pacíficas de vossos animais cevados. Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras. Antes, corra o juízo como as águas; e a justiça, como ribeiro perene (Amós 5: 21-24)”. Desse modo, Amós critica duramente a quem se ilude pensando satisfazer ao Deus da Paz participando de cultos religiosos. Louvar a Deus é importante para alimentar a fé no aspecto pessoal e coletivo, mas essa prática cultural deve estar expressa no cotidiano pela prática do direito e da justiça, fundamentos da Paz Social.

“Quem permanece firme com os conselhos dados pelo Senhor, vence na vida. Os que amam a tua lei, desfrutam PAZ e nada há que os faça tropeçar” (Salmos 119:165).


Fonte: João Luiz Correia Júnior. RAÍZES RELIGIOSAS DA PALAVRA “PAZ” Um olhar a partir das Sagradas Escrituras Judaico-Cristãs. Revista de Cultura Teológica - v. 13 - n. 52 - jul/set 2005.

 

Paula Silva

Programa Telifá – Automelhoramento

Psicanálise/Biomédica/Dependência Química/Espiritualidade

Instagram:@paula. biomed1007

Facebook: Paula Silva

quinta-feira, 22 de abril de 2021

A DOR QUE REVELA A SUA EXISTÊNCIA!


“O seu corpo ouve o que a sua mente diz”. (Surama Jurdi)

Estamos vivendo em uma época em que, as pessoas pagam caro para não passar pela dor. Para muitos isso representa uma ameaça que pode provocar o descontrole das situações, da qual estão inseridos. Mas, o que poucos sabem é que, a dor possui características muito peculiares que podem fazer a diferença na vida daqueles que a experimentam. De acordo com a Palavra de Deus (Torah). Qual é a função da dor na vida dos seres humanos? Onde ocorreu o primeiro fato da experiência da dor? Viver sem passar pela dor significa estar em um paraíso?

Um PARAÍSO SEM DOR é artificial. A Eva conheceu a dor dentro do paraíso. Logo, a dor na vida real é muito melhor, pois encarar a realidade como de fato ela é, isso vai fazer valer a pena cada momento experimentado diante dos desafios da vida.

De acordo com os estudos os científicos. O parto normal, como um processo doloroso parece ser uma experiência tão antiga quanto a própria existência humana. A mais remota explicação conhecida para sua origem está contida na Bíblia Sagrada, no livro do “Gênesis” (3:16), onde Deus disse à mulher: “multiplicarei os sofrimentos de teu parto; darás à luz com dores...”. No curso de tantos séculos, a consagração da dor como sofrimento, no parto, por meio do mito “Parirás na dor”, tem sido infundida no imaginário feminino popular. Desse modo, constitui em componente cultural determinante de que, do ponto de vista emocional e físico, o parto normal tenha uma conotação e um significado de experiência traumática para a mulher. A dor do parto normal é reconhecida histórica e culturalmente como uma experiência inerente ao processo de parturição, associada à ideia de sofrimento, e um evento esperado pela maioria das mulheres de diferentes culturas (Almeida et al., 2012).

Segundo um estudo feito pela Universidade La Trobe, na Austrália analisou que: A maneira como encaramos a dor do parto pode mudar a forma como experenciamos, bem como as dores do parto afetam as mulheres de maneira diferente. A pesquisa demonstrou que, mudar a maneira como a sociedade pensa e fala, sobre o momento do parto pode fazer uma enorme diferença em preparar melhor a mãe para que ela tenha uma experiência mais positiva e segura. A especialista em dor de parto, Dra. Laura Whitburn, contou para o site Kidspot como aconteceu a sua investigação escutando as experiências de dor no parto entre as mães de dois hospitais em Melbourne (Austrália). A dor do parto natural é muito diferente de outras dores, porque surge durante um processo em que o corpo de uma mulher está fazendo o que deveria estar fazendo, em vez de ser ocasionada por algo que deu errado, disse Whitburn. Não há como negar que as contrações do parto são extremamente intensas. A dor é muito boa para captar a atenção da mulher que está em trabalho de parto e motivá-la a buscar segurança e cuidados durante o parto. Mas, a pesquisa mostra que nem todas experimentam e enxergam esta dor da mesma maneira. Sendo assim, a pesquisadora sugeriu que, se as mulheres fossem capazes de reformular seu trabalho de parto e permanecessem “presentes” e “concentradas”, era mais provável que tivessem uma experiência positiva. As mulheres que trabalham com a mentalidade de que existe um objetivo para a dor, parecem capazes de fazer da dor parte da experiência. Logo, é menos provável que elas precisem de intervenções como anestesia ou cesariana.

Assim como, a dor no processo de um parto precisa da mudança de mentalidade para saber encarar esse sofrimento, também todos os desafios dos seres humanos, acabam sendo correspondentes ao manejo e resolução dos sofrimentos presentes na humanidade. Se você tem fugido de algum tipo de dor quer seja na área mental, social, física, emocional ou espiritual, saiba que a melhor forma de ressignificar e solucionar é, você encarar dando tempo para cada etapa desse processo ser elaborado de forma consciente e persistente. Porque onde existe dor tem crescimento e fortalecimento dos seus valores, crenças, visões de mundo, uma nova percepção daquilo que te causou a dor, mas também, te leva para uma dimensão de profundidade na sua espiritualidade. Você só tem dor, porque está presente neste mundo para cumprir uma missão com uma nova visão.

“Como a mulher grávida, quando está próxima a sua hora, tem dores de parto, e dá gritos nas suas dores, assim formos nós diante de ti, ó Senhor”! Isaías 26:17

 

Referências

1.      Nilza Alves Marques Almeida, Marcelo Medeiros, Marta Rovery de Souza. Perspectivas de dor do parto normal de primigestas no período pré-natal. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 21(4): 819-27; 2012.

2.      Revista Crescer | Parto (www. globo.com)/Aecesso:21.04.2021.

 

Paula Silva

Programa Telifá – Automelhoramento

Psicanálise/Biomédica/Dependência Química/Espiritualidade

Instagram:@paula. biomed1007

Facebook: Paula Silva

Email:paula.biomed1007@gmail.com

quarta-feira, 14 de abril de 2021

O HOMEM NA ATUALIDADE ESTÁ ENFRENTANDO A DEPRESSÃO OU A FRUSTRAÇÃO?


“O homem deixou de ter um corpo e passou a ser um corpo, para conectar com uma alma que pode expressar a magia da vida plena nesta terra”.

 

Todos os seres humanos neste momento histórico da humanidade, estão passando por um processo de mudanças em alguma área das suas vidas. Mas, principalmente, no contexto do papel do corpo humano. Segundo a tradição hebraica ministrada em aula pelo Rabino Dudu, tem uma razão muito especial por traz de tudo isso. Cada vez mais está claro, que a alma está ligada ao corpo. O corpo é o maior espelho da alma. Entretanto, as religiões e tradições como o cristianismo, o islamismo, o judaísmo e o budismo tinham uma visão distorcidas das funções do corpo em relação a espiritualidade, logo lutavam contra o corpo, rejeitando o corpo, porque consideravam ser um alvo para as tentações, ou seja, para praticar os pecados que significa as transgressões das leis divina, bem como o autocuidado sendo considerado como vaidade. Porém, a alma sem o corpo não consegue chegar à Deus.

Além disso, houve grandes mudanças nos pensamentos humanos, devido uma visão contemporânea cartesiana. O que isso significa para os dias atuais na humanidade?

Segundo Marcelo Correa Medeiros, estamos vivenciando uma análise crítica e contemporânea da nossa sociedade, que certamente chegamos à conclusão de que o nosso modelo de desenvolvimento está incompleto: realizamos grandes avanços tecnológicos e econômicos, porém, não medimos as consequências; não percebemos que a ideia de que “os fins justificam os meios”, amplamente aplicada nos meios governamentais, empresariais e pessoais, está produzindo graves efeitos colaterais, como o acelerado processo de destruição do planeta, do meio ambiente; a exclusão e descaracterização do ser humano, a institucionalização da violência, da corrupção, da falta de ética; desvalorização da vida, de um modo geral. Além disso, um dos principais influenciadores do nosso modelo de desenvolvimento, é o MÉTODO OU VISÃO CARTESIANA, que teve como idealizador o filósofo, físico e matemático francês René Descartes (1596-1650). Seu foco é a ordem, a clareza e a distinção, inspirado no rigor matemático e racionalista; o método de Descartes é analítico, consiste em decompor pensamentos e problemas em suas partes componentes e coloca-los em uma ordem lógica; baseia-se na fragmentação do pensamento para facilitar a resolução de problemas, dividindo-os em partes.

É inegável que o Método Cartesiano contribuiu para o desenvolvimento de teorias científicas e, a realização de complexos projetos tecnológicos; contribuiu para o desenvolvimento científico, tecnológico e econômico da humanidade. Vivemos hoje um processo de transição para a sociedade da informação ou do conhecimento, tendo em vista a chamada “ubiquidade” (onipresença) das TIC – Tecnologias da Informação e Comunicação; numa verdadeira revolução tecnológica, comparada inclusive com a revolução industrial, em termos de impacto mundial. Devemos considerar ainda, a influência da visão cartesiana aplicada na gestão empresarial, como a departamentalização, segregação de funções e setores, organização e divisão de tarefas, na estrutura organizacional e na otimização de resultados; entre outros impactos relevantes no âmbito corporativo ou empresarial. Mesmo gratos e, ao mesmo tempo impressionados com o nosso progresso econômico e  principalmente tecnológico, não podemos deixar de analisar esse desenvolvimento com uma visão crítica, considerando que a fragmentação do pensamento, característica da visão cartesiana, nos ajudou a solucionar problemas técnicos complexo, porém, teve como uma das consequências negativas, o estabelecimento de uma visão míope do mundo, da realidade, das coisas; “vemos a árvore, mas não conseguimos enxergar a floresta” , não conseguimos ter a “visão do todo” ou a “visão sistêmica”, com impactos extremamente limitadores do desenvolvimento sustentável de pessoas e consequentemente das organizações.

Sendo assim, o conhecimento, nessa nova perspectiva, dá-se a partir da própria experiência do sujeito. Todo saber, seja ele científico ou não, deriva do mundo vivido, ou seja, dos pensamentos, percepções e vivências na interação cotidiana do mundo social. Tudo aquilo que sei do mundo, mesmo por ciência, eu sei a partir de visão minha ou de uma experiência do mundo, sem a qual os símbolos da ciência não poderiam dizer nada. O universo da ciência é construído sobre o mundo vivido e, se queremos pensar a própria ciência com rigor, apreciar exatamente seu sentido e seu alcance, precisamos, primeiramente, despertar essa experiência do mundo da qual ela é a expressa. No caminho para a consciência corporal vamos tomar como ponto de partida o conceito de corporeidade, pois ele integra o que o ser humano é, e pode manifestar neste mundo. A corporeidade nesta percepção rompe com o modelo cartesiano, não havendo distinção entre essência e existência, ou a razão e o sentimento. O cérebro não é o órgão da inteligência, mas o corpo todo é inteligente; nem o coração, a sede dos sentimentos, pois o corpo inteiro é sensível (FREITAS, 1999, p. 62). Freitas corrobora com a ideia de que o corpo é ao mesmo tempo sentimento, movimento e pensamento. Nesse sentido, a corporeidade implica a inserção de um corpo humano em um mundo significativo, a relação dialética do corpo consigo mesmo, com outros corpos expressivos e com os objetos do seu mundo, significando dizer que se torna o espaço expressivo por demarcar o início e o fim de toda ação criadora, o início e fim de nossa condição humana. De forma que o nosso corpo, como corporeidade, como corpo vivenciado, não é o início e nem o fim, é sempre o meio, no qual e por meio do qual o processo da vida se perpetua. O corpo deixa de ser análise para se tornar síntese, bem como o conceito de corporeidade situa o homem como um ‘corpo no mundo’, uma totalidade que age movida por intenções ((NETO et al., 2007, p. 165; Rocha, 2009).

É nesse contexto, que gostaria de finalizar com uma visão geral em relação a esse tema a “Consciência Corporal”. O homem foi dotado de uma inteligência incrível, porém, muitas pessoas estão com desordens comportamentais, devido a falta de uso da mesma, ou seja, a sua capacidade, habilidade precisam serem desenvolvidas a partir dos estímulos de forma intencional. A grande maioria das pessoas que estão lutando com a depressão na verdade, estão com uma frustração por não estar fazendo, o que deveria fazer ou, ser quem deveria ser, conforme o propósito do criador do universo. Nós temos essa necessidade de conexão com a alma, corpo e espírito para alargar as fronteiras internas e externas do homem. Essa frustração é saudável, pois mobiliza o homem para a direção da mudança, do autoconhecimento e fortalecimentos dos seus valores e crenças.

“Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de vocês mesmos? Vocês foram comprados por alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus com o seu próprio corpo”. 1 Coríntios 6:19-20

 

Fontes: 1. Ione Paula Rocha. Consciência corporal, esquema corporal e imagem do corpo. Corpus et Scientia, vol. 5, n. 2, p. 26-36, setembro 2009.

2. Marcelo Correia Medeiro. Visão Cartesiana x Sustentabilidade e Cooperação (administradores.com.br): Acesso: 14.04.2021.

 


Paula Silva

Instituto Telifá & Automelhoramento

Psicanálise/Biomédica/Dependência Química/Espiritualidade

Instagram:@paula. biomed1007

Facebook: Paula Silva

Email:paula.biomed1007@gmail.com

 

 

quinta-feira, 8 de abril de 2021

O EFEITO DA MÚSICA NO COMPORTAMENTO HUMANO

 “A música expressa o que as palavras não conseguem e, o que não pode deixar de ser dito.” Victor Hugo

 

Estamos vivendo em uma sociedade com grandes potenciais de mudanças na nossa cultura. Porém, um dos maiores desafios será na escolha de líderes influenciadores, capazes de manejar os anseios do povo, com suas respectivas visões pessoais no processo da construção dessa ponte de transição, principalmente no contexto da música. Em primeiro lugar, devemos entender o significado das palavras, para elas ganharem maiores profundidade e densidade dentro do nosso espírito, bem como para fortalecer a memória daquilo que já foram construídos ao longo da história pessoal e coletivo. Isto é, a palavra cultura deriva do latim, colere, que tem como significado literal “cultivar”. Logo, percebemos que se trata de uma herança acumulada ao longo dos anos, e que deve ser preservada. Sendo assim, cada pessoa pertencente a uma determinada nação que agrega valores culturais, os quais a levarão a fazer ou expressar-se de forma específica. Esse mecanismo de adaptação é um dos principais elementos da cultura, e torna-se ainda mais importante quando se alia ao fator cumulativo. As modificações que se desenvolveram e que foram trazidas por uma geração que passam para a geração seguinte, e se implementam ao melhorar aspectos importantes para as futuras gerações. Além disso, o termo cultura acabou sendo divido em algumas categorias para facilitar a nossa compreensão na aplicação no dia a dia:

A cultura no contexto da filosofia: trata-se de um conjunto de manifestações humanas, de intepretação pessoal, e que condizem com a realidade;

Cultura segundo a antropologia: o termo deve ser compreendido como uma soma dos padrões aprendidos, e que foram desenvolvidos pelo ser humano;

A famosa cultura popular: ela associa-se a algo criado por um determinado grupo de pessoas que possuem participação ativa nessa criação. Temos como exemplo a música, a arte e a literatura todas elas têm fortes influências da cultura regional, nacional e mundial.

Sendo assim, por ser um agente forte de identificação pessoal e social, a cultura de um povo se caracteriza como um modelo comportamental, integrando segmentos sociais e gerações à medida que o indivíduo se realiza como pessoa e expande suas potencialidades.

De acordo a Profetisa, Escritora e Co-fundadora da Igreja Adventista do Sétimo dia Ellen Good White de origem norte americana, diz o seguinte no Livro Educação, p. 166.

A música, muitas vezes, é pervertida para servir a fins maus, e assim se torna um dos poderes mais sedutores para a tentação, ou seja, induzir as pessoas ao erro e práticas imorais. Se a música for empregada corretamente, tornará um dom precioso de Deus, destinado a erguer os pensamentos as coisas mais altas e nobres, bem como inspirar e elevar a alma”. Esse texto dela está confirmando, o que os grandes filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles já diziam muitos antes, a respeito dos efeitos da música na construção da vida humana, isto é, como ela influencia a alma humano nos processos de manejo das suas dores e alegria, mas também da moralidade tratando principalmente o caráter. Além disso, Aristóteles avança em suas considerações, enumerando algumas razões que justificariam sua inclusão na educação, sempre deixando claro que não é nada fácil estabelecer o que é nem a razão pela qual ela deve ser cultivada na educação. Mas, em certas situações, a música enseja divertimento e recreação do mesmo modo que o sono, a bebida e a dança. Em outras, conduz à virtude, podemos formar a alma e o caráter dos indivíduos e, ainda, proporcionar o descanso e o cultivo da inteligência (Rosa Dias, 2014).

Hoje, estamos presenciando uma decadência na música em termos de letras, ritmos e harmonias, que estão cada vez mais contribuindo com a autodestruição dessa geração de crianças, adolescentes, jovens e adultos, pois a suas letras valoriza a violência, ostentação desumanização em termos da falta de amor próprio e coletivo. Essa depreciação da música também chegou aos altares cristãos, pois o que mais se ver é a busca pela própria glória, deixando de honrar e glorificar a Deus. As letras são extremamente estridentes ou deprimentes. Precisamos resinificar os louvores que trazem uma mensagem que educa a alma humana, que possa ajudar a fazer as mudanças necessárias na vida de cada pessoa em termos de moralidade e espiritualidade. Mas, gostaria de finalizar com uma palavra de incentivo principalmente, para aquelas pessoas que tem o poder de influenciar os grupos, quer seja a nível familiar, amizades, comunidades e mundiais através das suas redes sociais ou pessoal. Você tem o poder de reconectar todos aqueles que te admira com algo maior e melhor nesta vida, isto é, com o criador dos céus e da terra o nosso Yahweh/Deus. Ele pode te conceder algo extraordinário em todas áreas da sua vida, pois ele foi quem criou os tons, os ritmos e as harmonias, bem como os instrumentos, os instrumentistas e os ouvintes.  

Seja a ponte que faça o elo da vida abundante nesta terra, através da arte a “MÚSICA”.

Celebrai com júbilo ao SENHOR, todas as terras. Servi ao SENHOR com alegria, apresentai-vos diante dele com cântico. Sabei que o SENHOR é DEUS; foi ele que nos fez, e dele somos; o seu povo e rebanho do seu pastoreio. Entrai por suas portas com ações de graças e nos seus átrios, com hinos de louvor; rendei-lhe graças e bendizei-lhe o nome. Porque o SENHOR é bom, a sua misericórdia dura para sempre, e, de geração em geração, a sua fidelidade. Salmo 100:1-5

 

1. DIAS, R. Ensaios Filosóficos, Volume X – dezembro/2014.

2. A influência da cultura na formação do cidadão – Diário do Amapá - Compromisso com a Notícia (diariodoamapa.com.br). Acesso: 08.04.2021.

 

Paula Silva

Instituto Telifá & Automelhoramento

Psicanálise/Biomédica/Dependência Química/Espiritualidade

Instagram:@paula. biomed1007

Facebook: Paula Silva

Email:paula.biomed1007@gmail.com

 

COMO CONECTAR A DIMENSÃO PSICOLÓGICA (O HOMEM INTERIOR) AO ESPÍRITO?

  “Se não mudar o que faço hoje, todos os amanhãs serão iguais a ontem”. (Millôr Fernandes) “Por isso, não desanimamos; pelo contrário, me...