“O seu corpo ouve o que a sua mente diz”. (Surama Jurdi)
Estamos
vivendo em uma época em que, as pessoas pagam caro para não passar pela dor. Para
muitos isso representa uma ameaça que pode provocar o descontrole das situações,
da qual estão inseridos. Mas, o que poucos sabem é que, a dor possui características
muito peculiares que podem fazer a diferença na vida daqueles que a experimentam.
De acordo com a Palavra de Deus (Torah). Qual é a função da dor na vida dos
seres humanos? Onde ocorreu o primeiro fato da experiência da dor? Viver sem
passar pela dor significa estar em um paraíso?
Um
PARAÍSO SEM DOR é artificial. A Eva conheceu a dor dentro do paraíso. Logo, a
dor na vida real é muito melhor, pois encarar a realidade como de fato ela é,
isso vai fazer valer a pena cada momento experimentado diante dos desafios da
vida.
De
acordo com os estudos os científicos. O parto normal, como um processo doloroso
parece ser uma experiência tão antiga quanto a própria existência humana. A
mais remota explicação conhecida para sua origem está contida na Bíblia Sagrada,
no livro do “Gênesis” (3:16), onde Deus disse à mulher: “multiplicarei os
sofrimentos de teu parto; darás à luz com dores...”. No curso de tantos
séculos, a consagração da dor como sofrimento, no parto, por meio do mito
“Parirás na dor”, tem sido infundida no imaginário feminino popular. Desse
modo, constitui em componente cultural determinante de que, do ponto de vista
emocional e físico, o parto normal tenha uma conotação e um significado de
experiência traumática para a mulher. A dor do parto normal é reconhecida
histórica e culturalmente como uma experiência inerente ao processo de
parturição, associada à ideia de sofrimento, e um evento esperado pela maioria
das mulheres de diferentes culturas (Almeida et al., 2012).
Segundo
um estudo feito pela Universidade La Trobe, na Austrália analisou que: A maneira
como encaramos a dor do parto pode mudar a forma como experenciamos, bem como
as dores do parto afetam as mulheres de maneira diferente. A pesquisa
demonstrou que, mudar a maneira como a sociedade pensa e fala, sobre o momento
do parto pode fazer uma enorme diferença em preparar melhor a mãe para que ela
tenha uma experiência mais positiva e segura. A especialista em dor de parto,
Dra. Laura Whitburn, contou para o site Kidspot como aconteceu a sua
investigação escutando as experiências de dor no parto entre as mães de dois hospitais
em Melbourne (Austrália). A dor do parto natural é muito diferente de outras
dores, porque surge durante um processo em que o corpo de uma mulher está fazendo
o que deveria estar fazendo, em vez de ser ocasionada por algo que deu errado,
disse Whitburn. Não há como negar que as contrações do parto são extremamente
intensas. A dor é muito boa para captar a atenção da mulher que está em
trabalho de parto e motivá-la a buscar segurança e cuidados durante o parto. Mas,
a pesquisa mostra que nem todas experimentam e enxergam esta dor da mesma
maneira. Sendo assim, a pesquisadora sugeriu que, se as mulheres fossem capazes
de reformular seu trabalho de parto e permanecessem “presentes” e
“concentradas”, era mais provável que tivessem uma experiência
positiva. As mulheres que trabalham com a mentalidade de que
existe um objetivo para a dor, parecem capazes de fazer da dor parte da
experiência. Logo, é menos provável que elas precisem de intervenções como
anestesia ou cesariana.
Assim
como, a dor no processo de um parto precisa da mudança de mentalidade para
saber encarar esse sofrimento, também todos os desafios dos seres humanos, acabam
sendo correspondentes ao manejo e resolução dos sofrimentos presentes na
humanidade. Se você tem fugido de algum tipo de dor quer seja na área mental,
social, física, emocional ou espiritual, saiba que a melhor forma de ressignificar
e solucionar é, você encarar dando tempo para cada etapa desse processo ser elaborado
de forma consciente e persistente. Porque onde existe dor tem crescimento e
fortalecimento dos seus valores, crenças, visões de mundo, uma nova percepção
daquilo que te causou a dor, mas também, te leva para uma dimensão de profundidade
na sua espiritualidade. Você só tem dor, porque está presente neste mundo para
cumprir uma missão com uma nova visão.
“Como a mulher grávida, quando está próxima a sua hora, tem
dores de parto, e dá gritos nas suas dores, assim formos nós diante de ti, ó
Senhor”! Isaías 26:17
Referências
1. Nilza
Alves Marques Almeida, Marcelo Medeiros, Marta Rovery de Souza. Perspectivas de
dor do parto normal de primigestas no período pré-natal. Texto Contexto Enferm,
Florianópolis, 21(4): 819-27; 2012.
2. Revista Crescer | Parto (www. globo.com)/Aecesso:21.04.2021.
Paula Silva
Programa Telifá –
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