“Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível”. Ellen G. White
PARTE I
A
busca pelas conquistas dos bens materiais tem cobrado um preço bem alto, para
os homens e as mulheres que desejam estar no topo da pirâmide do sucesso, bem
como das pessoas que desejam conquistar os suprimentos das suas necessidades
básicas da vida. Entretanto, o grande problema não estar nas conquistas, mas no
preparo das nossas mentes para saber lidar com os obstáculos que teremos que
encararmos no dia a dia.
A
mente e o corpo há um relacionamento admirável e misterioso. Eles reagem um
sobre o outro de uma forma muito inteligente. Logo, manter o corpo em estado
sadio, a fim de que desenvolva a força, para que cada uma das partes dessa bela
máquina viva possa agir harmoniosamente, deve ser o estudo prioritário ao longo
das nossas vidas (Ellen G. White).
Além
disso, negligenciar a forma como o corpo e a mente funcionam podem acarretarem
sérios prejuízos para o desempenho das nossas atividades em todas as áreas da
vida. Levando ao estado de doenças e enfermidades. Porém, para compreendermos
melhor qual a diferença entre doenças e enfermidades, vou relatar de forma bem
breve. A doença ela tem sua origem em uma disfunção orgânica, isto é,
pode ser causado por um acidente, contaminação por uma substância tóxica,
vírus, bactérias, fungos e, assim por diante. No entanto, para o
desenvolvimento de uma enfermidade, já está diretamente ligado a
desorganização do espírito com a alma, ou seja, existem barreiras que impedem
uma atividade psíquica, juntamente com as ações divina, que para a nossa
compreensão será sobrenatural. Esse tipo de enfretamento é necessário
conhecimento prévio da nossa relação com aquilo que é espiritual. Mas, para
ficar mais claro, devo exemplificar como os desejos carnais muitas vezes querem
sobressair aos desejos do espírito. Isto é, eu quero praticar um tipo de
violência, mas o espírito diz que devo ter uma paz interior que possa ajudar a
reorganizar-me internamente, para controlar o que estar fora, mas nem sempre
isso é possível, porque necessita de um exercício diário e, muitas vezes
subestimamos aquilo que o nosso espirito diz para fazermos através da intuição.
Uma das principais causas das enfermidades está ligada a imaginação não
controlada, disciplinada, ajustada e direcionada de forma intencional.
A
harmonia da criação depende da perfeita conformidade de todos os seres, de
todas as coisas, animadas e inanimadas, com a lei do Criador. Deus determinou
leis, não somente para o governo dos seres vivos, mas para todas as operações
da natureza. Tudo se encontra sob leis fixas, que não podem ser desrespeitadas.
Todavia, ao mesmo tempo em que tudo na natureza é governado por leis naturais,
o homem unicamente, dentre todos os que habitam na terra, é responsável perante
a lei moral, que rege a harmonia interna e externa visando o bem comum pessoal,
familiar e da sociedade (Ellen G. White).
A
capacidade de manter o autocontrole, de suportar o turbilhão emocional que o
acaso nos impõe e de não se tornar um “escravo da paixão” tem sido considerada,
desde Platão, como uma virtude. Na Grécia clássica, esse atributo era
denominado sophrosýne, “precaução e inteligência na condução da própria vida;
equilíbrio e sabedoria”, como interpreta Page DuBois, um estudioso do idioma
grego. Para os romanos e para a antiga Igreja cristã isso significava
temperantia, temperança, contenção de excessos. O objetivo é o equilíbrio e não
a supressão das emoções: cada sentimento tem seu valor e significado. Uma vida
sem paixão seria um entendimento deserto de neutralidade, cortados e isolado da
riqueza da própria vida. Mas, como observou Aristóteles, o que é necessário é a
emoção na dose certa, o sentimento proporcional à circunstância. Quando as
emoções são sufocadas, geram embotamento e frieza; quando escapam ao nosso
controle, extremadas e renitentes, ou seja, não se conforma, tornam-se
patológicas, tal como ocorre na depressão paralisante, na ansiedade que
aniquila, na raiva demente e na agitação maníaca. Na verdade, manter sob
controle as emoções que nos afligem é fundamental para o bem-estar; os extremos
nas emoções que vêm de forma intensa e que permanecem em nós por muito tempo
minam a nossa estabilidade. Os altos e baixos dão tempero à vida, mas precisam
ser vividos de forma equilibrada. Na contabilidade do coração, é a proporção
entre emoções positivas e negativas que determinam a sensação de bem estar (Daniel Goleman).
É neste
contexto, que a harmonia mental gera as condições ideias para evitarmos o
descontrole que pode levar aos vícios, quer sejam substâncias psicoativas ou
algum comportamento inadequado. Sendo assim, tirar um tempo durante o nosso dia
para fazermos auto reflexões, orações, exercícios, meditações, ouvir uma boa
música clássica ou de cunho espiritual, fazer uma caminhada. Tudo isso, pode
funcionar como os mediadores para a harmonização do corpo, alma, espírito e
mente.
“O meu corpo e o meu coração poderão fraquejar, mas
Deus é a força do meu coração e a minha herança para sempre”. Salmos 73: 26
1.
Ellen G. White. Mente, Caráter e Personalidade, p. 12-15, 2013.
2. Daniel
Goleman. Inteligência emocional [recurso eletrônico] / Daniel Goleman ;
tradução Marcos Santarrita. – Rio de Janeiro : Objetiva, 2011.
Paula Silva
Instituto Telifá & Automelhoramento
Psicanálise/Biomédica/Dependência
Química/Espiritualidade
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