“O conhecimento que levou ao desenvolvimento do avião. Primeiro o homem sonhou em voar”. (Professor Paulo Picalho)
Para a
“Logosofia”, Deus é o Supremo Criador da Ciência Universal, porque todos os
processos da criação se cumprem seguindo os ditados de sua Sabedoria. A ciência
do homem é só um débil reflexo daquela, fonte permanente de todas as suas inspirações.
Esta é a causa pela qual a logosofia menciona com frequência o nome de Deus. Um
Deus despojado de artifícios que mostra aos seus súditos terrestre a plenitude
de seu esplendor natural em sua Magna Ciência e, em sua Verdade Absoluta
(Professor Paulo Picalho).
O
autor, Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol), nascido em Buenos Aires,
Argentina, em 11 de agosto de 1901, e ali falecido em 4 de abril de 1963,
consagrou sua vida à realização da obra logosófica em prol da superação humana.
A partir de 1930, iniciou a difusão de seus conhecimentos publicando livros em
diversos gêneros literários, assim como revistas e jornais dedicados a explicar
e difundir os conhecimentos logosóficos. Escreveu diversos artigos e ensaios
para imprensa de vários países, pronunciou mais de mil conferências, manteve um
intenso contato epistolar com estudiosos de Logosofia de todo o mundo e com
personalidades da cultura das Américas e Europa.
Em 1962
fundou a primeira Escola Primária Logosófica em Montevidéu, que hoje está
organizada no Sistema Logosófico de Educação com vários colégios de ensino
fundamental e médio no Brasil, Argentina e Uruguai. O autor considerou
essencialmente útil a publicação desta obra na qual aparece, descrita em termos
amplos e profundos, uma parte ponderável da concepção logosófica e também uma
extensa visão da obra logosófica com suas projeções para o futuro da
humanidade.
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A sabedoria
logosófica se caracteriza por sua originalidade, ao trazer como mensagem uma
nova geração de conhecimentos relacionados com a vida interna do ser humano,
seu processo de evolução consciente e as projeções metafísicas de seu espírito.
Instituiu um método de aperfeiçoamento que ensina como percorrer cada trecho na
formação de uma nova vida e na superação de todos os valores da inteligência e
da sensibilidade. Os ensinamentos ministrados para esse fim, ao desenvolver as
aptidões básicas do homem e determinar as normas que o processo de evolução
consciente impõe, permitem o esclarecimento das ideias e a fecundação constante
de outras novas, diretamente vinculadas à superação individual.
Para
favorecer a realização de tais princípios e objetivos, no dia 11 de agosto de
1930 foi constituída a Fundação Logosófica, instituição que reúne em seu seio
centenas de logósofos, que se orientam e se guiam seguindo suas disciplinas,
sob o lema de princípios éticos superiores de respeito, tolerância e liberdade.
Não escapará ao juízo de ninguém que, para consumar ideais tão nobres e grandes
de aperfeiçoamento, teve-se necessariamente de criar um meio adequado às 14
circunstâncias que deviam envolver, de maneira igual, tanto o estudo como a
investigação e a experiência, nos vastos domínios desta alta ciência. Pela
primeira vez se ensaia no mundo um método tão eficaz para o esclarecimento das
proposições que a inteligência tem formulado a si mesma sobre os enigmas da
vida e os mistérios da figura humana, tão complexa em sua estruturação
psicológica e espiritual. E isso se deve fazer, inevitavelmente, sobre a base
do conhecimento de si mesmo em seu maravilhoso conteúdo e na dimensão de suas
amplas projeções. Ninguém penetra em nossa Instituição, na qualidade de
discípulo, sem ter formado, na etapa preliminar que deve cumprir como
aspirante, um amplo conceito sobre este novo gênero de conhecimentos que haverá
de enriquecer sua consciência. Ao ingressar, cada um o faz perfeitamente
convicto, tanto da originalidade dos ensinamentos como da alta moral que seus
inalteráveis princípios de bem prescrevem. Sabe que ensaiará um novo e
edificante método de superação individual; que em Logosofia tudo é atividade,
observação e prática vivente dos conhecimentos que se associam à vida; que
poderá observar cada um dos que cultivam as excelências do espírito e trabalham
por uma humanidade melhor, e aproveitar, na edificação da nova vida, os elementos
construtivos que surjam de fatos ou circunstâncias vinculadas à sua evolução
consciente em relação direta com a dos demais. A todos os discípulos assiste a
mesma prerrogativa de observar, motivo pelo qual ninguém escapa a essa regra
discreta, porém sutil, que o processo de evolução impõe. Esta nem sempre é
cumprida, já que existe quem a esqueça pouco depois de ingressar, fato que
obriga a reafirmá-la com oportunos chamados de atenção. Entretanto, um ser
segue o esquecido por todas as partes e o observa permanentemente: ele mesmo,
que, no final das contas, tem interesse nisso mais do que ninguém. A
consciência, ativada, controla todos os pensamentos e atos do logósofo; isso,
naturalmente, na medida em que ele evolui e dá a ela o legítimo direito de
corrigi-lo, encaminhá-lo e auxiliá-lo. Enquanto isto ocorre, certos
conhecimentos logosóficos fazem as vezes de consciência, facilitando o
desenvolvimento interno inicial do ser e conduzindo-o, com mão firme, ao
conhecimento de si mesmo.
Como conhecer
essa inteligência dos processos que regem as nossas vidas?
Alguns
exemplos destas “Leis” que são a expressão da vontade de Deus:
A Lei do
Tempo; Lei da Evolução; Lei de Herança; Lei de Igualdade; Lei de Correspondência;
Lei de Adaptação; Lei do Conhecimento; Lei do Afeto; Lei da Lógica; Lei do
Conjunto; Lei da Conservação; Lei de Equilíbrio e assim por diante.
As leis
me amparam em todos os processos de mudanças. Exemplo:
A Lei
da Adaptação: Adaptar-se é preparar dentro de si as
condições adequadas para que, o equilíbrio normal da vida perdure sem
modificações, ainda que a vida se modifique tantas vezes quantas sejam
necessárias ou reclamem as circunstâncias.
“A
sabedoria é a coisa principal; adquire, pois, a sabedoria, emprega tudo o que
possuis na aquisição de entendimento”. Provérbios 4:7
Fonte:
1. Carlos
Bernardo González Pecotche [Raumsol]. Introdução ao conhecimento logosófico. São
Paulo 4a edição. Editora Logosófica, p. 2, 2019.
2. Carlos
Bernardo González Pecotche, 1901-1963. Exegese Logosófica. Tradução:
Colaboradores voluntários da Fundação Logosófica (em Prol da Superação Humana)
– 12. ed. – São Paulo: Logosófica, p. 13-15, 2016.
3. Paulo
Picalho. www.logosofia.org.br
Paula Silva
Instituto Telifá & Automelhoramento
Psicanálise/Biomédica/Dependência
Química/Espiritualidade
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