Eles responderam: “Tivemos sonhos, mas não há quem os
interprete”. Disse-lhes José: “Não são de Deus as interpretações? Contem-me os
sonhos”. Gênesis 40:8
Os
sonhos sempre foram as ferramentas, que o homem usou para conseguir administrar
os dois universos, ou seja, o mundo interior e o exterior. Entretanto, o mais
importante nesse processo do sonho é a sua interpretação. É nesse ponto que tem
sido desafiador para a maioria das pessoas, porque nesta questão os elementos
envolvidos são os responsáveis pela sua intepretação, que não cabe dentro de um
processo apenas intelectual. Sendo assim, antes de observarmos as questões mais
relevantes para o processo da AUTOCRUA. Vamos conhecer algumas linhas de
pensamentos a respeito deste tema em questão.
A
primeira visão será compartilhada baseada na cultura hebraica. Segundo a cabala
dos sonhos, ministrada pelo Rabino Dudu. Sonho em hebraico (SHALOM), que
significa CURA. Eles reconhecem a presença do infinito (Deus), que está dentro
de cada pessoa. Mas também, eles consideram o Tetragrama que forma o nome de
Deus como um instrumento natural para ajudar explicar a importância dos sonhos.
Isto é, por trás de cada letra do alfabeto hebraica existe um código com os
seus respectivos significados tais como: YOD (inconsciente que é igual a
inteligência, que vem das ideias, logo é responsável pela criatividade); REY
(entendimento que significa binar, que é igual aprofundar); VAV (ela simboliza
as seis letras das emoções); e REY (significa o comportamento prático das suas
ideias). Logo, o inconsciente só trabalha bem no sono profundo, porque a pessoa
não está pensando naquele momento para interferir nos processos da construção
dos sonhos. Além disso, para você entender a importância dos sonhos, primeiro
deve-se ser aquela pessoa que gosta de viver com profundidade.
Na
segunda visão, será apresentado o papel do Dr. Sigmund Freud, na publicação do
livro “A interpretação dos sonhos”. Segundo os relatos que ele apresentou
consistentemente, aquilo que daí para a frente definiria o campo psicanalítico,
a psicanálise, a saber, a realidade psíquica. Sendo assim, a realidade psíquica
é construída e armazenada nas profundezas de nosso ser, desde tempos
imemoráveis, e sempre novamente despertada, fazendo novas conexões e sendo
transformada pelas experiências acumuladas ao longo da vida. Entretanto, Feud
deixou registrada a importância da obra para ele (Prefácio à 3ª edição inglesa,
1931). Logo, o tema dos sonhos e a psicanálise andam de mãos dadas, tanto na
atualidade do encontro analítico, no desvendamento contínuo de seus processo
subjacentes, quanto ao imaginário público e cultural. Podemos pensar que esta
marca da constituição do campo psicanalítico que é a importância dada aos
processos oníricos/sonhos, sua investigação levando a esclarecimentos dos
processos psíquicos em geral e, com base nisso, a sua utilização para a
investigação da mente singular e dos sentidos psíquicos, torna a relação entre
psicanálise e sonhar indissociável (Elsa Vera Kunze, 2017).
Já na
terceira visão, podemos observar que a concepção pré-científica do sonho dos
antigos certamente se encontrava em harmonia plena com sua visão geral do
mundo, que costumava projetar como realidade sobre o mundo exterior o que só
tinha realidade na vida psíquica. Além disso, levava em conta a principal
impressão deixada na vida de vigília pela lembrança do sonho que resta de
manhã, pois nessa lembrança o sonho contrasta com o conteúdo psíquico restante
como algo estranho, como que proveniente de outro mundo. A propósito,
estaríamos equivocados se pensássemos que a doutrina da origem sobrenatural dos
sonhos carece de seguidores nos nossos dias. Sem falar dos escritores pietistas
e místicos, que fazem bem ao manter ocupadas as regiões outrora extensas do
sobrenatural, enquanto não sejam conquistadas pela explicação da ciência
natural, encontramos homens sagazes e avessos a qualquer aventura, que tentam
justificar sua fé religiosa na existência e na intervenção de forças
espirituais sobre humanas, justamente pela falta de explicação dos fenômenos
oníricos (Haffner, 1887). O apreço pela vida onírica por parte de algumas
escolas filosóficas como a dos Schellinguianos é um claro eco da natureza divina
do sonho, incontestada na Antiguidade, e tampouco se encerrou o debate sobre o
poder divinatório do sonho, sua capacidade de anunciar o futuro, porque as
tentativas de explicação psicológica não bastam para cobrir o material
acumulado, embora as simpatias de todos os que se renderam ao pensamento
científico tendam inequivocadamente a rejeitar esse tipo de afirmação.
Sendo
assim, gostaria de concluir com uma visão pessoal, pois contra os fatos não há
contestação. Hoje, a minha visão está de acordo com o pensamento hebraica, mas
também tenho plena convicção que há uma participação do processo curativo,
dentro dos contextos abordados da psicanálise e filosófico. Além disso, o sonho
na verdade é uma resposta das demandas do seu inconsciente e subconsciente que,
revelam tantos as situações vividas, quanto aquelas que são reveladas a partir
de algo que está fora da finitude humana. Isto é, a divindade tem uma
participação neste processo, porque uma das explicações do sonho ocorre
exatamente no momento em que o homem não tem controle, ou seja, na fase mais
profundo do seu sono. Logo, a parte que
cabe a cura seria exatamente os ajustes dentro do processo das revelações, que
são elaboradas para serem entendidas e trabalhadas, para tirar a sua mente (emoções)
e, o corpo do sofrimento, ou seja, é neste momento que vai acontecer aquele
ajuste para você viver o processo do verdadeiro prazer que promove alivio e bem
estar. Quando você sonha o seu corpo e as suas emoções estão comunicando algo,
que te leva para uma outra dimensão do seu autoconhecimento, proporcionando um
desfecho favorável, mesmo naqueles momentos que você sonha com algo que
considera ruim, porque esta é a forma de te preparar para lidar com qualquer
situação correspondente.
Entretanto,
uma das coisas mais encantadoras neste aspecto, está na sua intimidade mais
profunda com o infinito (Deus). Isto é, quanto mais você se aproxima, mais
compreensão das coisas reveladas passam a fazer sentido, porque estão conectadas com aquilo que está fazendo parte da realidade natural a nível espiritual, emocional, mental e físico.
E ele disse: “Ouçam as
minhas palavras: Quando entre vocês há um profeta do Senhor, a ele me revelo em
visões, em sonhos falo com ele”. Números 12:6
Instituto Telifá &
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