“Sonhos e visões, as dimensões que transcendem a compreensão humana, mas conecta com o Divino para traduzir aquilo que não temos como ouvir”.
Todos os
seres humanos em algum momento das suas vidas tiveram um sonho que lhe chamou a
atenção. Isso não aconteceu por acaso, certamente, as interconexões entre o corpo,
a alma (emoções), a mente, bem como o Espírito, pode manifestar as suas
mensagens através do intelecto e memória. Além disso, é necessário entendermos
que as percepções humanas vindo de um sonho ou visão é, necessário compreendermos
que eles não se limitam apenas um contexto científico para se dá a devida credibilidade.
Sendo assim, um dos conhecimentos mais comuns que se fala a respeito dos sonhos
é: “O conhecimento empírico” (que representa ao público leigo), talvez
seja pelo motivo dessa manifestação não se limitar por grau da formação acadêmica,
cultura, etnias, religiosidade, etc. Esse tipo de manifestação ocorre com bastante
frequência aquelas pessoas que tem um anseio por respostas ainda não bem
elaborada no seu entendimento. Por outro lado, também existem as pessoas que
procuram desenvolver a fé através da compreensão espiritual na dimensão
material. Isso de certa forma, funciona como uma provocação para uma ativação. Mas,
qual é a diferença entre sonhos e visões? Segundo os relatos empíricos os
sonhos ocorrem quando você está em um sono mais profundo, as visões podem
acontecer em um estágio do sono leve ou até mesmo acordado.
O
neurocientista e psicanalista Mauro Mancia, num artigo publicado no
International Journal of Psychoanalysis, em 1999, ressalta as diferenças entre
as abordagens neurocientífica e psicanalítica dos sonhos. Enquanto os
neurocientistas se dedicam ao estudo das estruturas e funções cerebrais
envolvidas na produção do sonho, os psicanalistas se interessam pelo
significado deste, considerando os aspectos biológicos irrelevantes para a sua
compreensão. Todavia, para outros autores, como o psiquiatra Morton Reiser, o
estudo dos sonhos representa uma grande oportunidade de exploração da relação
entre corpo e mente. Segundo ele, os modelos da psicanálise e da neurociência
para os sonhos, embora muito distintos entre si, não devem ser vistos como
antagônicos ou inconciliáveis, mas sim como complementares. Reiser acredita que
uma cooperação entre esses dois campos do conhecimento poderia ser mutuamente
enriquecedora (Elie Cheniaux, 2006).
De acordo
com um dos pesquisadores, o neurocientista Marc Potenza, da Universidade de
Yale (EUA), “estados espirituais são aqueles que através do sentimento conectam
você a algo maior do que a si mesmo, uma unidade ou força que pode ser
experimentada como uma energia, poder superior, divindade, figura ou
consciência transcendente”. Sendo assim,
um estudo demonstrou como as experiências transcendentais causadas pela fé são
processadas no cérebro humano, identificando uma região do córtex parental que
parece estar envolvida no processo. Compreender essas bases da saúde mental e
dos transtornos aditivos, será importante para o manejo e prevenção nas
mudanças de comportamento humano de forma inadequada.
Segundo
a Professora Francesca Maria Mesquita do Departamento de Neurofisiologia Clínica
da Universidade de Lavras Minas Gerais, ela diz o seguinte: que mesmo não
lembrando dos sonhos, isso não quer dizer que você não sonhou. Os sonhos já
foram considerados mensagens de deuses, sinais de bons ou maus presságios,
dentre outras relações mágicas. Mas, no início do século XX, a partir das
teorias do psicanalista Sigmund Freud, os sonhos começaram a ser estudados como
representação simbólica de desejos reprimidos pela mente. Os sonhos costumam
acontecer na fase de sono profundo conhecido como REM (do inglês Rapid Eye Movement).
Durante esta fase, a atividade cerebral é mais rápida, com episódios de
movimentos oculares. Em um indivíduo saudável, o sono REM se alterna com
períodos de sono mais leve, de 4 a 6 ciclos ao longo de uma noite. O momento em
que a pessoa desperta parece estar relacionado ao fato de se lembrar ou não do
sonho, uma vez que sua ocorrência predomina na fase REM. Além disso, as regiões
encefálicas estão relacionadas à geração do sono REM, o córtex pré-frontal, que
está ligado ao controle das emoções e comportamentos, bem como as regiões parietal
e OCCIPITAL, são responsáveis pelas sensações e pelo processamento das
informações visuais, respectivamente, estão ligados à geração dos sonhos. Logo,
as lesões nessas áreas podem interferir na ocorrência dos sonhos.
Os
sonhos e visões mesmo foram do contexto espiritual pode ter uma função muito
importante, no processo do direcionamento da sua vida em todas as dimensões,
também serve como o apontamento para o autocuidado, o desenvolvimento
interpessoal e intelectual, porque devido a criação de uma linguagem simbólica
pode-se traduzir como parte da nossa realidade.
Já na
dimensão espiritual a história mostra o quanto tem sido importante, basta ler o
livro Sagrado como a Bíblia em Daniel capítulo 2:1-49, conta sobre o desfecho
da história da humanidade, da qual estamos fazendo parte neste momento das
nossas vidas. Tudo foram revelados através dos sonhos e visões para as pessoas
que tinham uma vida ativa espiritualmente falando, porém a outra parte era
pagão.
Dica de
saúde: procure tomar banho de sol na região da nuca, pois irá
ajudar a relaxar para obter um sono reparador, também promove o controle da
ansiedade, depressão e cansaço mental.
“Então foi revelado o mistério a Daniel numa visão de noite;
então Daniel louvou o Deus do céu”. Daniel 2:19
Fonte:
Elie Cheniaux. Os sonhos: integrando as visões psicanalítica e neurocientífica Rev
Psiquiatr RS. 28(2):169-177, 2006.
www.uol.com.br/vivabem / 2018/
Acesso: 21.07.2021.
www.minasfazciencia.com.br/Acesso:
21.07.2021.
Paula Silva
Instituto Telifá &
Automelhoramento
Psicanálise/Biomédica/Dependência
Química/Espiritualidade
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